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Buenos Aires, 23 de junho de 2023 – Três anos após sua fundação, a Vibra Gaming continua ampliando seu alcance e fortalecendo importantes laços na indústria de toda a região. Recentemente, a equipe de trabalho da empresa se apresentou na GAT Expo Colômbia, e seu CEO, Ramiro Atucha, concedeu uma entrevista exclusiva à Yogonet, na qual garantiu que pretendem continuar crescendo na América Latina, e particularmente com foco em mercados como a Argentina, Brasil, México, Colômbia e Peru.
A Vibra Gaming teve um crescimento exponencial em todo o mundo nos últimos dois anos, mas sem dúvida se destacou como desenvolvedora de jogos e plataformas na América Latina. Qual é sua estratégia em relação a esse posicionamento na América Latina?
O esforço para competir com as empresas líderes é realmente muito grande, se levarmos em conta a quantidade de viagens, cidades, estandes em exposições, logística… Tudo isso representa um grande desafio e, no nível pessoal, há também o esforço físico de cada membro da equipe.
Mas é um esforço que nos dá prazer em fazer, pois estamos sentindo em contrapartida todo o apoio, reconhecimento e respeito dos operadores e agregadores que se relacionam com a Vibra Gaming.
O caminho, em relação a isso, é continuar aprimorando nosso produto, nossos jogos, e manter o desenvolvimento constante de novos conteúdos, além de avançar com as integrações que temos pela frente e que nos permitirão aumentar ainda mais a distribuição.
Ao analisar sua estratégia de desenvolvimento, a empresa explora algumas licenças com fortes raízes na América Latina. Podemos citar, por exemplo, os direitos de fazer jogos baseados no personagem Condorito, que junto com outros produtos pensados para a América Latina permite que tenham uma forte penetração na região. Vão continuar desenvolvendo nesta linha, pensando em um público latino-americano específico?
Sim, e embora a intenção não seja ser uma apenas uma empresa focada exclusivamente na América Latina, quando se trata de escolher um ponto forte, sem dúvida é essa região, e continuará sendo. De fato, investimos muito em produtos com marcas reconhecidas para a América Latina, bem como em produtos específicos, como os vídeo bingos para o Brasil ou as raspadinhas que desenvolvemos para esse segmento.
E não quero deixar de citar produtos como o “Scratch-a-Lot”, destinado a mercados onde os jogos de loteria são permitidos. Este produto é visualizado como um slot, mas tem um mecanismo de raspadinha funcionando por trás, o que permite até mesmo a certificação GLI como um jogo de loteria.
O Brasil é, sem dúvida, o lugar para onde toda a indústria está olhando hoje. Como estão analisando este mercado em particular? Estão produzindo especificamente para o mercado brasileiro? E como vê a possibilidade de finalmente haver uma regulamentação no que resta do ano?
Há 15 anos estamos dizendo que “a qualquer momento o mercado brasileiro será regulamentado”, e esse momento ainda não chegou. É verdade que um passo importante foi dado nos últimos anos, quando a lei que permite a operação de apostas esportivas foi aprovada, embora ainda falte uma regulamentação específica.
Hoje é inevitável pensar que não regulamentar de alguma forma acaba favorecendo o jogo ilegal, porque aqueles que querem jogar, que querem apostar, fazem mesmo assim. E os órgãos reguladores precisam entender que têm de apoiar os operadores. Há empresas que fazem um grande esforço para cumprir os regulamentos e obter licenças em cada mercado em que operam; e se houver uma carga tributária muito alta ou muitas limitações na promoção de sua oferta, o jogo clandestino e ilegal é beneficiado… Aqueles que não pagam impostos podem dar melhores prêmios e promoções ao jogador, especialmente se não houver regras de jogo que o impeçam. Por isso, a regulamentação é imprescindível.
Compreendendo que todos os mercados são importantes e cada um tem suas particularidades, o que poderia nos dizer dos planos da empresa no México, Colômbia, Peru, Argentina e Chile, mercados que oferecem um grande potencial no curto prazo?
Para nós, os mercados mais importantes da região são o Brasil e a Argentina, e é onde estamos mais fortes. Investimos muito no Brasil e no desenvolvimento de produtos especialmente para esse mercado, mas se falarmos de regiões com muito potencial, no México também estamos trabalhando muito e nos juntamos à AIEJA, onde estamos colaborando muito para dar todo o nosso apoio.
Acho que, pouco a pouco, a mensagem de que a América Latina não é uma grande coisa única, mas que cada país tem muitas diferenças com seus vizinhos, está começando a ser transmitida e temos que fazer nosso dever de casa.
O México não é o Brasil, é totalmente diferente, assim como a Colômbia, o Chile, o Peru, todos mercados nos quais vemos muito potencial, dependendo do trabalho que cada um faz.
Este ano vocês fizeram um lançamento muito importante com a Vibra Solutions, uma linha complementar à oferta que vêm desenvolvendo historicamente. Como foi o projeto nos primeiros meses do ano de 2023 e o que esperam para o próximo?
Na verdade, a Vibra Solutions surge de forma um pouco inesperada, respondendo ao interesse em alguns dos nossos novos produtos. Nós sempre desenvolvemos parte do software necessário para apoiar a distribuição de nossos conteúdos. E muitas vezes esses desenvolvimentos são solicitados por colegas, ou por concorrentes ou por empresas complementares, como aconteceu com nosso sistema de agregação de conteúdo, ou com a plataforma de apostas esportivas e cassino, ambos produtos que desenvolvemos para o mercado brasileiro e que geraram um interesse muito grande.
Muitos operadores estão trabalhando com produtos white label europeus, e talvez o operador regional seja importante dentro da América Latina, mas acaba tendo pouca atração ao pedir orçamentos e um nível de ajustes exigente para estes desenvolvedores de marca branca.
O nível de adaptação que uma plataforma europeia exige para o mercado latino-americano é grande, e é aí que começa parte da frustração, ao querer ter um ajuste verdadeiramente personalizado.
Foi aí que o potencial de nossa plataforma começou a ser visto e a expandir seu alcance em alguns mercados da América Latina. Mais de um deles terá dito “é isto que estávamos procurando, é disto que precisamos”.
Nossa missão é oferecer uma garantia a cada um desses operadores, para que eles possam ter certeza de que ao longo do tempo, continuarão sendo donos do seu destino.
Nesse sentido, sempre incluímos no contrato a opção de compra do código-fonte, para que o operador possa assumir o controle de sua tecnologia quando quiser, podendo continuar por conta própria se assim desejar.
A substituição da plataforma não é mais necessária, pois sabemos como essa experiência pode ser traumática em termos de perda de jogadores ou de experiências do usuário. Se o crescimento da operadora for muito significativo, a porcentagem cobrada pelo desenvolvedor, que parecia muito razoável no início do contrato, pode mais tarde se revelar muito alta. Nesse caso, eles também podem aplicar a mesma cláusula e se tornar independentes sem que isso seja minimamente problemático.
Em relação a essa solução específica, onde vocês encontraram maior aceitação?
Na América Latina, o crescimento que observamos em um curto período de tempo é muito forte. Temos muitos pedidos do Brasil, Equador, Chile e Peru.
Essa nova divisão está indo muito bem e, para nossa surpresa, fomos convidados a assumir um projeto muito interessante nos Estados Unidos, para o qual estamos realizando a “americanização” da nossa plataforma. Estamos realizando diferentes tarefas de desenvolvimento relacionadas com isto e integrando os fornecedores habituais de lá, para depois passar à certificação para os diferentes estados. Isso nos deixará com um produto ainda mais forte.
Isso nos permitirá alcançar um posicionamento muito bom, e acho que até 2024, eu diria que estaremos visando fortemente tanto a América Latina quanto os Estados Unidos.
Contato Vibra Gaming: info@vibragaming.com